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Como é dividido o orçamento público: uma visão geral

O orçamento público é um instrumento fundamental para a gestão financeira do Estado. Ele é responsável por definir a previsão de receitas e despesas, além de orientar os investimentos em áreas prioritárias. A divisão do orçamento público é um processo complexo que envolve diversas etapas, desde a elaboração até a execução do plano.

Compreender como é dividido o orçamento público é essencial para entender como o governo utiliza o dinheiro arrecadado dos contribuintes. O processo orçamentário é composto por três fases: elaboração, aprovação e execução. Durante a elaboração, são definidas as prioridades e metas do governo para o próximo ano. Já na fase de aprovação, o orçamento é analisado e votado pelos parlamentares. Por fim, na fase de execução, o governo coloca em prática as ações previstas no plano.

  • O orçamento público é um instrumento fundamental para a gestão financeira do Estado.
  • Compreender como é dividido o orçamento público é essencial para entender como o governo utiliza o dinheiro arrecadado dos contribuintes.
  • O processo orçamentário é composto por três fases: elaboração, aprovação e execução.

Compreendendo o Orçamento Público

Definição e Importância

O Orçamento Público é um instrumento de planejamento que detalha a previsão dos recursos a serem arrecadados pelo governo e a destinação desses recursos para as despesas públicas. É através do Orçamento Público que o governo define suas metas e prioridades, bem como as estratégias que serão utilizadas para alcançá-las.

A importância do Orçamento Público está em sua capacidade de orientar a administração pública na gestão fiscal e financeira do país. Ele é fundamental para garantir a transparência e a eficiência na alocação dos recursos públicos, além de possibilitar a participação da sociedade na definição das políticas públicas.

Princípios Orçamentários

O Orçamento Público é regido por princípios orçamentários que visam garantir a transparência, a eficiência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Entre os principais princípios orçamentários estão:

  • Universalidade: todos os gastos e receitas devem estar previstos no Orçamento Público;
  • Anualidade: o Orçamento Público deve ser elaborado e aprovado anualmente;
  • Unidade: o Orçamento Público deve ser único e abranger todos os órgãos e entidades da administração pública;
  • Especificação: os gastos e receitas devem estar detalhados e especificados no Orçamento Público;
  • Publicidade: o Orçamento Público deve ser divulgado amplamente para a sociedade;
  • Equilíbrio: o Orçamento Público deve ser equilibrado, ou seja, as receitas devem ser iguais ou superiores às despesas.

Em resumo, o Orçamento Público é um instrumento essencial para a gestão pública e a definição das políticas públicas. É através dele que o governo define suas metas e prioridades, bem como as estratégias que serão utilizadas para alcançá-las. Além disso, o Orçamento Público é regido por princípios orçamentários que visam garantir a transparência, a eficiência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

Processo Orçamentário

O processo orçamentário é um ciclo contínuo que envolve a elaboração, aprovação, execução, controle e avaliação do orçamento público. Esse processo é fundamental para planejar as ações e executar os orçamentos da gestão pública e seus recursos financeiros. O ciclo orçamentário é um processo dinâmico e contínuo, com várias etapas articuladas entre si, por meio das quais sucessivos orçamentos são discutidos, elaborados, aprovados, executados, avaliados e julgados.

Elaboração

A elaboração do orçamento público é de responsabilidade do Poder Executivo, que deve apresentar ao Congresso Nacional a proposta orçamentária até o dia 31 de agosto de cada ano. Essa proposta é elaborada com base nas diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no Plano Plurianual (PPA) do governo federal.

Durante a elaboração do orçamento, o Poder Executivo deve levar em consideração as demandas dos diversos setores da sociedade, bem como as metas e objetivos estabelecidos no PPA. Além disso, é importante que a proposta orçamentária seja transparente e apresente informações claras sobre as receitas e despesas previstas para o ano seguinte.

Execução

A execução do orçamento público é de responsabilidade do Poder Executivo, que deve garantir que os recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) sejam utilizados de forma eficiente e transparente. Durante a execução do orçamento, é importante que o governo federal priorize as áreas que são consideradas mais relevantes para a sociedade, como saúde, educação e segurança pública.

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Além disso, é fundamental que o Poder Executivo faça um acompanhamento constante da execução do orçamento, a fim de identificar possíveis desvios e corrigi-los o mais rápido possível. Esse acompanhamento pode ser feito por meio de relatórios e indicadores de desempenho, que devem ser divulgados regularmente para a sociedade.

Aprovação

A aprovação do orçamento público é de responsabilidade do Congresso Nacional, que deve analisar a proposta orçamentária apresentada pelo Poder Executivo e fazer as alterações que julgar necessárias. Essa análise é feita pela Comissão Mista de Orçamento, que é composta por deputados e senadores.

Durante a análise da proposta orçamentária, a Comissão Mista de Orçamento deve levar em consideração as demandas dos diversos setores da sociedade, bem como as metas e objetivos estabelecidos no PPA. Além disso, é importante que a proposta orçamentária seja transparente e apresente informações claras sobre as receitas e despesas previstas para o ano seguinte.

Em resumo, o processo orçamentário é fundamental para garantir a eficiência e transparência na aplicação dos recursos públicos. O ciclo orçamentário é um processo contínuo que envolve a elaboração, aprovação, execução, controle e avaliação do orçamento público. O Poder Executivo é responsável pela elaboração e execução do orçamento, enquanto o Congresso Nacional é responsável pela aprovação da proposta orçamentária.

Instrumentos do Orçamento Público

O orçamento público é um instrumento fundamental para a gestão de recursos financeiros dos governos. Para a elaboração e execução do orçamento público, são utilizados três instrumentos principais: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Plano Plurianual

O Plano Plurianual (PPA) é um planejamento de médio prazo, com duração de quatro anos, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período de governo. Ele é elaborado no primeiro ano de mandato do chefe do executivo e deve ser aprovado pelo legislativo.

O PPA é composto por programas, que são conjuntos de ações que visam a solução de um problema ou atendimento de uma necessidade da sociedade. Cada programa tem um objetivo específico e é composto por projetos e atividades.

Lei de Diretrizes Orçamentárias

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento de planejamento anual que estabelece as metas e prioridades da administração pública para o ano seguinte, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). A LDO é elaborada pelo poder executivo e deve ser aprovada pelo legislativo.

A LDO contém as metas fiscais, que são os resultados que se espera alcançar nas contas públicas, e as prioridades e metas da administração pública para o ano seguinte. Ela também estabelece as regras para elaboração do orçamento, como as diretrizes para a elaboração da LOA e as limitações para a execução das despesas.

Lei Orçamentária Anual

A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o instrumento de planejamento anual que detalha a previsão dos recursos a serem arrecadados (impostos e outras receitas estimadas) e a destinação desses recursos (ou seja, em quais despesas esses recursos serão utilizados) a cada ano. A LOA é elaborada pelo poder executivo e deve ser aprovada pelo legislativo.

A LOA é composta por programas, projetos e atividades. Cada programa tem um objetivo específico e é composto por projetos e atividades. A LOA também contém as metas fiscais, que são os resultados que se espera alcançar nas contas públicas.

Esses instrumentos são previstos na Constituição Federal e regulamentados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O PPA, a LDO e a LOA são importantes para garantir a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos.

Receitas e Despesas

O orçamento público é composto por receitas e despesas, que representam os ingressos e os gastos do Estado, respectivamente. As receitas públicas são os recursos financeiros que entram nos cofres públicos, enquanto as despesas públicas são os recursos financeiros que saem dos cofres públicos para financiar as atividades do Estado.

Tipos de Receitas

As receitas públicas são classificadas em dois tipos: as receitas orçamentárias e as receitas extraorçamentárias. As receitas orçamentárias são aquelas que estão previstas no orçamento público e que são arrecadadas para financiar as despesas públicas. Já as receitas extraorçamentárias são aquelas que não estão previstas no orçamento público, mas que entram nos cofres públicos por outras formas, como a venda de bens públicos ou a devolução de recursos emprestados.

As receitas públicas podem ser provenientes de diversas fontes, como impostos, taxas, contribuições, entre outras. Os impostos são tributos que incidem sobre a renda, o patrimônio e o consumo, e podem ser diretos ou indiretos. As taxas são tributos que incidem sobre serviços públicos específicos e divisíveis, como a emissão de documentos ou a utilização de vias públicas. Já as contribuições são tributos que têm destinação específica, como a seguridade social e o financiamento da saúde.

Tipos de Despesas

As despesas públicas são classificadas em dois tipos: as despesas correntes e as despesas de capital. As despesas correntes são aquelas que são destinadas ao custeio das atividades do Estado, como o pagamento de salários e a manutenção de serviços públicos. Já as despesas de capital são aquelas que são destinadas ao investimento em infraestrutura e equipamentos, como a construção de escolas e hospitais.

As despesas públicas também podem ser classificadas em função da sua natureza, como despesas com pessoal, despesas com juros e encargos da dívida, e despesas com investimentos. As despesas com pessoal incluem os salários e encargos sociais dos servidores públicos. As despesas com juros e encargos da dívida incluem os pagamentos de juros e amortizações da dívida pública. As despesas com investimentos incluem os gastos com a construção de obras públicas e aquisição de equipamentos.

Em resumo, o orçamento público é composto por receitas e despesas que são classificadas de acordo com a sua natureza e origem. As receitas públicas são provenientes de diversas fontes, como impostos, taxas e contribuições, enquanto as despesas públicas são destinadas ao custeio das atividades do Estado e ao investimento em infraestrutura e equipamentos.

Áreas de Investimento

O orçamento público é dividido em diversas áreas de investimento que são consideradas prioritárias pelo governo. Entre essas áreas, destacam-se a saúde, educação e segurança.

Saúde

A saúde é uma das áreas mais importantes do orçamento público, pois é responsável por garantir a qualidade de vida da população. Os recursos destinados à saúde são utilizados para financiar hospitais, postos de saúde, compra de medicamentos, entre outros.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, está previsto um orçamento de R$ 174,6 bilhões para a área da saúde. Esse valor representa um aumento de 5,5% em relação ao orçamento de 2022.

Educação

A educação é outra área prioritária do orçamento público. Os recursos destinados à educação são utilizados para financiar escolas, universidades, programas de bolsas de estudo, entre outros.

De acordo com o Portal da Transparência, em 2023, está previsto um orçamento de R$ 146,6 bilhões para a área da educação. Esse valor representa um aumento de 8,3% em relação ao orçamento de 2022.

Segurança

A segurança é uma área que vem recebendo cada vez mais investimentos do governo. Os recursos destinados à segurança são utilizados para financiar a polícia, programas de combate à violência, entre outros.

De acordo com o Portal da Transparência, em 2023, está previsto um orçamento de R$ 11,7 bilhões para a área da segurança. Esse valor representa um aumento de 3,6% em relação ao orçamento de 2022.

O orçamento público também é utilizado para financiar políticas públicas em diversas áreas, como desenvolvimento social, meio ambiente, cultura, entre outras. Além disso, o orçamento de investimento das empresas estatais também é uma parte importante do orçamento público.

Aspectos Legais e Fiscais

Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é uma legislação que estabelece normas para a gestão fiscal responsável por parte dos governos federal, estadual e municipal. Ela foi criada em 2000 e tem como objetivo garantir o equilíbrio das contas públicas, a transparência na gestão dos recursos e o controle do endividamento público.

A LRF estabelece limites para os gastos públicos, como o limite de gastos com pessoal e o limite de endividamento. Além disso, ela determina que o governo deve apresentar um relatório de gestão fiscal a cada quadrimestre, contendo informações sobre a execução orçamentária e o cumprimento das metas fiscais.

Dívida Pública

A dívida pública é o montante que o governo deve aos credores, como bancos e investidores. Ela é uma forma de financiar os gastos públicos quando o governo não tem recursos suficientes para cobrir suas despesas.

A política fiscal do governo pode afetar a dívida pública, uma vez que os gastos públicos e a arrecadação de impostos têm impacto direto no endividamento do governo. Quando o governo gasta mais do que arrecada, ocorre um déficit público, que pode aumentar a dívida pública.

O controle da dívida pública é importante para garantir a estabilidade econômica do país e evitar a inadimplência do governo. Para isso, o governo pode adotar medidas como a redução dos gastos públicos e o aumento da arrecadação de impostos.

Em resumo, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a gestão da dívida pública são aspectos importantes do orçamento público que visam garantir o equilíbrio das contas públicas e a estabilidade econômica do país.

Tipos de Orçamento

Existem quatro tipos principais de orçamento público utilizados no Brasil: Orçamento Tradicional, Orçamento de Desempenho, Orçamento-Programa e Orçamento Participativo.

Orçamento Tradicional

O Orçamento Tradicional, também conhecido como Orçamento Clássico, é o modelo mais antigo de orçamento utilizado no Brasil. Ele se baseia no histórico de gastos do governo e não leva em consideração a eficiência ou eficácia dos programas e projetos. Esse tipo de orçamento é caracterizado pela rigidez e inflexibilidade, uma vez que as despesas são fixas e não podem ser alteradas durante o ano fiscal.

Orçamento de Desempenho

O Orçamento de Desempenho é um modelo mais moderno de orçamento que busca avaliar a eficiência e eficácia dos programas e projetos do governo. Ele se baseia em metas e objetivos pré-estabelecidos e permite uma maior flexibilidade nas despesas, uma vez que elas podem ser alteradas durante o ano fiscal para atingir os resultados esperados.

Orçamento-Programa

O Orçamento-Programa é um modelo de orçamento que se concentra nos programas e projetos do governo, em vez de departamentos e unidades administrativas. Ele busca integrar os objetivos e metas do governo em uma estrutura única e coerente, permitindo uma melhor alocação de recursos e uma maior eficiência na execução dos programas e projetos.

Orçamento Participativo

O Orçamento Participativo é um modelo de orçamento que envolve a participação direta da população na definição das prioridades e alocação de recursos do governo. Ele busca promover a transparência e a prestação de contas, além de aumentar a participação e o engajamento da sociedade na gestão pública.

Cada um desses tipos de orçamento pode ser aplicado em diferentes áreas do governo, como o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento-programa. Além disso, eles são caracterizados por princípios como anualidade, exclusividade e universalidade, que garantem a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos.

Transparência e Participação Cidadã

Uma das principais funções do orçamento público é garantir a transparência e a participação cidadã na gestão das contas públicas. Isso significa que o governo deve disponibilizar informações claras e acessíveis sobre os gastos e despesas do governo, permitindo que os cidadãos acompanhem como o dinheiro público está sendo utilizado.

Para isso, existem diversos mecanismos de transparência e controle social previstos na legislação, como o Portal da Transparência e o Orçamento Cidadão. Esses instrumentos permitem que os cidadãos tenham acesso a informações detalhadas sobre os gastos e investimentos do governo em cada área, como saúde, educação, segurança, entre outras.

Além disso, o orçamento público também prevê a participação da sociedade na definição das prioridades e metas do governo. O Orçamento Participativo é um exemplo disso, permitindo que os cidadãos proponham e decidam sobre os investimentos em suas regiões.

Essa participação cidadã é essencial para garantir que o orçamento público atenda às necessidades reais da população e promova o desenvolvimento econômico e social de forma equilibrada em todos os entes federativos.

Por fim, a transparência e a participação cidadã também são fundamentais para atrair investidores e fomentar o crescimento econômico do país. Empresas e investidores buscam cada vez mais informações claras e confiáveis sobre a gestão das contas públicas antes de decidirem investir em determinada região ou setor. Assim, a transparência e a participação cidadã são fatores críticos para a atração de investimentos e o desenvolvimento econômico sustentável.

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