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Como utilizar o superávit financeiro na contabilidade pública: dicas e orientações

Como utilizar o superávit financeiro: O superávit financeiro é um termo comum na contabilidade pública que se refere à diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro. Em outras palavras, é o saldo financeiro que uma entidade pública tem após subtrair suas obrigações financeiras de suas receitas financeiras. É importante notar que o superávit financeiro não é uma nova receita a ser registrada, mas sim um saldo financeiro que pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais.

Na contabilidade pública, o superávit financeiro pode ser utilizado para diversos fins, como a abertura de créditos suplementares ou especiais. No entanto, é importante que a utilização do superávit financeiro seja feita de maneira responsável e de acordo com as normas e regulamentos aplicáveis. Além disso, é fundamental que a contabilidade pública seja realizada de forma transparente e precisa, para garantir a integridade do patrimônio público e a confiança da sociedade nas instituições governamentais.

Em resumo, o superávit financeiro é um importante indicador da saúde financeira de uma entidade pública e pode ser utilizado para diversos fins. No entanto, é fundamental que a sua utilização seja feita de forma responsável e transparente, de acordo com as normas e regulamentos aplicáveis, para garantir a integridade do patrimônio público e a confiança da sociedade nas instituições governamentais.

Superávit na Contabilidade Pública

O superávit financeiro é um conceito importante na contabilidade pública, pois representa a diferença positiva entre as receitas e as despesas realizadas em um determinado período. Esse saldo positivo pode ser utilizado como fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais, conforme a Lei nº 4.320/64.

Para a elaboração das demonstrações contábeis, é necessário que sejam utilizados os demonstrativos contábeis previstos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). De acordo com a Portaria STN nº 548/2015, o superávit financeiro deve ser apurado no Balanço Patrimonial, que é um dos demonstrativos contábeis previstos no MCASP.

É importante destacar que o superávit financeiro não pode ser utilizado para cobrir despesas correntes, como salários, aluguéis, entre outras. Ele deve ser utilizado para investimentos e outras despesas de capital, conforme previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Cada entidade pública deve apurar o seu superávit financeiro ao final de cada exercício financeiro, que corresponde ao período de 12 meses. Esse saldo deve ser registrado no Balanço Patrimonial e pode ser utilizado para a abertura de créditos adicionais no exercício seguinte.

Em resumo, o superávit financeiro na contabilidade pública representa um saldo positivo entre as receitas e despesas realizadas em um determinado período. Esse saldo pode ser utilizado como fonte de recursos para investimentos e outras despesas de capital, desde que observadas as disposições legais aplicáveis.

Como o Superávit é Calculado

O superávit financeiro é calculado pela diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, o ativo financeiro corresponde aos recursos disponíveis, enquanto o passivo financeiro corresponde às obrigações financeiras.

O saldo negativo entre o ativo e o passivo financeiro indica um déficit financeiro, o que significa que as dívidas são superiores aos recursos disponíveis. Já o saldo positivo indica um superávit financeiro, ou seja, que há recursos disponíveis para serem utilizados em investimentos ou outras finalidades.

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O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior pode ser utilizado para a abertura de créditos suplementares ou especiais. Para calcular o superávit financeiro, é necessário subtrair os valores de créditos adicionais reabertos no exercício corrente.

O sistema orçamentário é responsável por controlar as receitas e despesas públicas. As despesas empenhadas são aquelas que já foram autorizadas e registradas no sistema, enquanto as despesas liquidadas são aquelas que já foram realizadas. Por sua vez, as despesas pagas são aquelas que já foram efetivamente pagas.

Os restos a pagar são despesas empenhadas, mas que ainda não foram pagas. Já os restos a pagar não processados são despesas empenhadas, mas que ainda não foram liquidadas. As diferenças acumuladas correspondem às diferenças entre as receitas e despesas registradas no sistema orçamentário.

A tendência do exercício é calculada com base nas despesas empenhadas e liquidadas. Se as despesas empenhadas são maiores que as despesas liquidadas, a tendência do exercício é de aumento das despesas. Por outro lado, se as despesas empenhadas são menores que as despesas liquidadas, a tendência do exercício é de redução das despesas.


Como utilizar o superávit financeiro

O Superávit Financeiro é um saldo positivo que pode ser utilizado pelos entes públicos para diversas finalidades. É importante destacar que esse saldo financeiro não pode ser considerado como uma nova receita a ser registrada, mas sim como um saldo disponível para ser utilizado.

Uma das formas de utilização do Superávit Financeiro é por meio da abertura de créditos adicionais, que são autorizações de despesas não previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA). Esses créditos podem ser suplementares, especiais ou extraordinários, e devem ser abertos com base em fontes de recursos específicas, vinculadas à finalidade da despesa.

Outra forma de utilização do Superávit Financeiro é por meio de operações de crédito, que são empréstimos realizados pelos entes públicos com o objetivo de obter recursos financeiros para investimentos ou pagamento de dívidas. É importante destacar que as operações de crédito devem ser realizadas de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O Superávit Financeiro também pode ser utilizado para amortização de dívidas, ou seja, para pagamento de parcelas de empréstimos já contratados pelos entes públicos. Além disso, esse saldo pode ser utilizado para alienação de bens, como imóveis e veículos, com o objetivo de obter recursos financeiros para investimentos.

É importante ressaltar que o Superávit Financeiro deve ser utilizado com responsabilidade, levando em consideração a situação financeira do ente público e as necessidades da população. O excesso de arrecadação, por exemplo, não pode ser utilizado de forma indiscriminada, mas sim de forma planejada e transparente, visando sempre o interesse público.

Por fim, é importante destacar que o Superávit Financeiro apurado no exercício anterior pode ser utilizado no exercício seguinte, desde que respeitados os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Esse saldo deve ser líquido do valor de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias e dos créditos especiais e extraordinários abertos no exercício.

Impacto do Superávit nas Contas Públicas

O superávit financeiro é um importante indicador da saúde financeira das contas públicas. Ele representa a diferença positiva entre as receitas e as despesas do setor público, excluindo o pagamento dos juros da dívida. Quando há superávit, significa que o governo arrecadou mais do que gastou, o que é uma boa notícia para a economia do país.

O superávit primário é uma medida mais restrita do superávit financeiro, que leva em conta apenas as receitas e despesas correntes do governo, excluindo as despesas com juros. Ele é considerado um indicador mais confiável da capacidade do governo de honrar seus compromissos financeiros no longo prazo.

O impacto do superávit nas contas públicas pode ser sentido em várias áreas, como na balança comercial, por exemplo. Quando o governo tem mais dinheiro disponível, ele pode investir em infraestrutura e em programas de incentivo à exportação, o que pode ajudar a aumentar as exportações do país e reduzir o déficit na balança comercial.

Além disso, o superávit também pode ajudar a reduzir a inflação, já que o governo pode reduzir a emissão de moeda para financiar suas despesas. Isso pode levar a uma menor pressão sobre os preços e a uma economia mais estável.

No entanto, é importante lembrar que o superávit não é uma panaceia para todos os problemas econômicos do país. Ele pode ser afetado por fatores externos, como a queda nos preços das commodities ou a desaceleração da economia global. Além disso, o superávit pode ser utilizado de maneira inadequada pelo governo, como para financiar programas eleitorais ou para cobrir despesas correntes.

Por isso, é importante que o governo utilize o superávit de maneira responsável, investindo em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura, e evitando o uso excessivo do dinheiro para fins eleitoreiros ou para cobrir déficits financeiros.

Créditos Adicionais e Superávit Financeiro

Os créditos adicionais são autorizações de despesas não previstas no orçamento anual, que podem ser classificados em três tipos: suplementares, especiais e extraordinários. Eles são abertos por meio de decreto do Executivo, após a autorização do Legislativo.

Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária já existente, enquanto os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Já os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em casos de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

O superávit financeiro, por sua vez, é a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada.

O superávit financeiro pode ser utilizado para a abertura de créditos suplementares ou especiais, desde que haja autorização legislativa. Também pode ser utilizado para investimentos em bens permanentes, como aquisição de imóveis ou equipamentos, desde que haja previsão orçamentária para tais investimentos.

É importante ressaltar que o superávit financeiro não pode ser utilizado para o pagamento de despesas correntes, como salários, aluguéis ou serviços terceirizados, pois isso configuraria operação de crédito, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em resumo, os créditos adicionais e o superávit financeiro são importantes instrumentos para a gestão financeira pública, permitindo a realização de despesas não previstas no orçamento ou a realização de investimentos em bens permanentes. No entanto, é fundamental observar as regras e limites estabelecidos pela legislação para evitar irregularidades e prejuízos aos cofres públicos.


Conclusão

Em resumo, o superávit financeiro é a diferença positiva entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas em um exercício financeiro. Esse saldo positivo pode ser utilizado para diversas finalidades, como abertura de créditos suplementares ou especiais, pagamento de dívidas, investimentos em obras e serviços públicos, entre outras.

No entanto, é importante destacar que a utilização do superávit financeiro deve ser feita de forma responsável e planejada, seguindo as normas e legislações vigentes. Além disso, é fundamental que haja transparência e prestação de contas sobre o uso desses recursos.

Por fim, cabe aos gestores públicos uma gestão financeira eficiente e responsável, visando sempre o equilíbrio das contas públicas e o bem-estar da população. O superávit financeiro pode ser uma ferramenta importante nesse processo, desde que seja utilizado de forma adequada e transparente.

Perguntas frequentes

Como calcular o superávit financeiro na contabilidade pública?

O superávit financeiro pode ser calculado pela diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, incluindo os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas. A definição completa pode ser encontrada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 7ª edição – Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Como utilizar o superávit financeiro de exercícios anteriores?

O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior pode ser utilizado como fonte de recurso para créditos adicionais. O artigo 43, § 1º, I e § 2º da Lei nº 4.320/1964, estabelece que o superávit financeiro deve ser utilizado para cobrir déficits orçamentários ou para abertura de créditos adicionais.

Qual é a diferença entre superávit orçamentário e superávit financeiro?

O superávit orçamentário é a diferença positiva entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas no exercício financeiro, enquanto o superávit financeiro é a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas.

Como lançar o superávit na contabilidade pública?

O superávit deve ser lançado na conta de resultado patrimonial no Balanço Orçamentário. O registro contábil deve ser feito pelo valor total do superávit apurado, sem a necessidade de discriminar as fontes de recursos.

O que é um superávit na contabilidade?

Superávit é o resultado positivo de uma operação financeira, onde as receitas superam as despesas. Na contabilidade pública, o superávit pode ser orçamentário ou financeiro.

Como usar o superávit financeiro para abertura de créditos adicionais?

O superávit financeiro pode ser utilizado para abertura de créditos adicionais, conforme estabelecido no artigo 43, § 1º, I e § 2º da Lei nº 4.320/1964. O crédito adicional deve ser aberto por decreto do Poder Executivo, indicando a fonte de recursos que será utilizada para cobrir as despesas previstas no crédito adicional.

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